A discussão pela reposição de dias concedidos de férias para profissionais da educação, que não tinham completado o período aquisitivo, foi um dos temas debatidos na sessão da Câmara de Taió. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Município de Taió (Sintrasp), Wanderlei Salvador usou a tribuna para reforçar um pedido de consenso com o Executivo.
A discussão gira em torno de profissionais como professores e motoristas contratados no decorrer do ano e que entraram em férias coletivas no fim do ano. A situação se refere há anos anteriores. De acordo com o presidente do Sintrasp, são situações de até 25 anos atrás. “Isso é uma coisa consolidada, em qualquer questão trabalhista o que passou de cinco anos não se tem mais o que reclamar”, declarou Salvador.
Na tribuna, o presidente do Sintrasp também comentou que em consulta aos municípios vizinhos o entendimento tem sido outro. Agora a busca é por um entendimento administrativo, para evitar a cobrança desses dias. “Os precatórios acumulam e são fruto de coisas mal resolvidas administrativamente, na grande maioria. Queremos evitar isso e fazer a nossa parte. A nossa intenção é fazer com que essas discussões sejam resolvidas de forma administrativa, evitando a judicialização”, disse.
O vereador Éder Ceola (Podemos) ao fazer o uso da palavra em tribuna indagou a cobrança. “Não foi erro de vocês (professores e motoristas). Como vocês vão pagar essas férias sem aula e sem aluno?”, questionou.
Ao usar a tribuna, o vereador Edésio Fillagranna (PSDB) manifestou apoio aos servidores da Educação que encontram-se nessa situação e desejou que as partes consigam entrar em acordo. “Wanderlei tomara que seu requerimento seja respondido, que possa fazer uma conversa boa com o Prefeito, para que essa resposta venha o quanto antes”, comentou.
O último a fazer uso da palavra e entrar no assunto foi o vereador Joel Sandro Macoppi (PP), que também questionou a cobrança de reposição dos dias dados em férias. “Baseado em que lei vão cobrar? Eu tive acesso a uma lista com os nomes, têm pessoas que estão aposentadas que hoje o Município faz a busca para cobrar esses dias. Não foram os funcionários que pediram, foi o Município que concedeu há muito tempo atrás e agora quer reparar um erro cometido naquele momento”, concluiu.