Proibição de fogos com estampido é rejeitada

A Administração Pública de Taió poderá continuar a utilizar fogos de artifício com estampido em eventos municipais. O projeto de lei que proíbe o uso desses artefatos foi rejeitado em primeira votação, durante a sessão legislativa realizada na segunda-feira (17).

Foram cinco votos contrários, contra quatro votos favoráveis ao projeto. Os vereadores, Aroldo Peicher Júnior ‘Peixinho’, Eduardo Poffo ‘Dudu’, Jaci de Liz, Klaus Dieter Diel e Tiago Maestri votaram contra a proposta. Os vereadores Ademir Valle ‘Biro’, Jair Alberto das Neves ‘Jinho’, Joel Sandro Macoppi e Valdecir João da Cruz ‘Capilé’ votaram a favor da medida.

O resultado da votação foi o mesmo de 2018, quando a primeira versão do projeto - que proibia o uso de fogos de artifício com estampido em todo o município - foi apreciada e rejeitada.

Durante as discussões da proposta o vereador Klaus Dieter Diel, que é o presidente da Comissão de Justiça e Redação, justificou o voto contrário, por entender que o Município seria penalizado ao ser o único impedido de utilizar fogos com estampido. Ainda de acordo com o vereador, a repercussão dos fogos utilizados na virada de ano foi muito positiva entre a população. “Dentro dessa situação eu tenho isso muito claro, se de maneira privada se pode continuar a utilizar fogos de artifício com estampido, não seria ao Município o único a ser penalizado”, declarou.

O vereador Capilé, que foi quem sugeriu a proposta, ao defendê-la lembrou de pessoas diagnosticadas com autismo, crianças, idosos e animais que são mais sensíveis ao barulho provocado pelos fogos. “O bonito são as cores, não é o barulho que vai embelezar. Como é humanamente impossível fiscalizar todos os fogos no município, cabe a nós do poder público dar o exemplo”, disse.

O vereador Jinho também saiu em defesa do projeto, ele citou que os fogos que ficariam permitidos são os de estampido reduzido. “As cidades grandes já estão adotando esse tipo de lei para que a gente possa respeitar os animais e as pessoas que têm deficiência e problemas com audição”, falou.