Secretária de Saúde de Taió pede mais médicos

A Secretária Municipal de Saúde, Rozi Terezinha de Souza usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Taió durante a sessão realizada nesta terça-feira (05), para esclarecer procedimentos e dificuldades no atendimento. O principal assunto tratado foi a ausência de profissionais da saúde, em especial médicos para atender a demanda no Município.

A chamada de médicos feita recentemente através de processo seletivo realizado pela Secretaria de Saúde não conseguiu aumentar a equipe de médicos para o atendimento à atenção básica. “Faltam profissionais da saúde, temos dificuldade em trazer e fazer com que permaneçam em nosso município. Fizemos um processo seletivo, apenas dois médicos se inscreveram e quando souberam do valor do salário não vieram” destacou.

A remuneração dos médicos segundo a secretária é o principal entrave para atrair novos profissionais. Segundo a secretária, o salário de um médico hoje pago pelo Município não chega ao valor de R$ 15 mil, um projeto de lei, que deu entrada nesta semana na Câmara de Vereadores, propõe o aumento salarial para R$ 19 mil. “É o valor compatível com os da região”, acrescentou.

O credenciamento tem sido uma alternativa para tentar driblar a falta de profissionais, a secretária reconhece que não é a melhor modalidade, visto que o profissional não possui vínculo com o Município, mas segundo Rozi é o que tem ajudado a garantir o atendimento. “Não é o modo mais indicado para o médico da Saúde da Família, que exige o Ministério da Saúde, temos somente um”, relata. O único médico que se credenciou tem suportado a demanda de dois postos de saúde, que atualmente estão sem médicos. Os pacientes são encaminhados para consulta na sede da Secretaria de Saúde.

A secretária fez um apelo para que vereadores e mais pessoas que conheçam profissionais médicos, peçam a eles que venham atuar em Taió.  “Solicitem aos médicos que venham se inscrever no processo seletivo, o salário será melhor, precisamos de profissionais para atender nos postos de saúde”, concluiu.