Vereadores de Taió retornam às sessões e aprovam reajuste dos servidores

O calendário 2018, da Câmara de Vereadores de Taió iniciou nesta segunda-feira (15), com a retomada das sessões legislativas. Com o recesso parlamentar menor (30 dias), os vereadores retornaram ao plenário Manoel Correa de Negreiros, onde aprovaram dois projetos que envolvem a reposição e o reajuste salarial dos servidores públicos do Executivo e do Legislativo.

A proposta encaminhada pelo Executivo em acordo com o sindicato da categoria (Sintrasp) foi de 2,07%, o aumento é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os dois projetos foram aprovados por unanimidade pelos vereadores e passam a valer retroativo ao dia 1º de janeiro de 2018.

Na tribuna alguns vereadores usaram da palavra para lamentar o percentual de reajuste por discordarem do Governo Federal com o cálculo do INPC.

O vereador Aroldo Peicher Junior ‘Peixinho’ (MDB) afirmou que a vontade inicial era de votar contra. “Esse reajuste é insignificante, mas se votarmos contra não poderá ser dado nenhum outro aumento aos servidores”, frisou.

Pela bancada do PSDB, o vereador Jaci de Liz também lamentou o índice que calcula a inflação. “É um aumento insignificante para os servidores públicos, que não medem esforços e dão o suor no dia a dia pela cidade”, observou.

O vice-presidente da Câmara Ademir Valle ‘Biro’ (PSD) também reiterou que se não fosse aprovado, os servidores acabariam sendo prejudicados por ficarem sem reajuste. “Temos que votar em 2,07%, se não votássemos seria pior ainda, então votamos nesse percentual”, declarou.

O vereador Joel Sandro Macoppi (PP), considera que a inflação em 2017 foi maior. “O que o Governo mostra de inflação a gente sabe que a realidade é totalmente outra”, disse.

O vereador Jair Alberto das Neves ‘Jinho’ (PP), também questionou os dados da inflação. “O Governo Federal diz que a inflação é quase nada, mas é mentira, quantos por cento subiu o gás, a gasolina? E vem dizer que não tem inflação”, finalizou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a baixa no setor de alimentos e bebidas, que compõem 25% do orçamento familiar foi o que puxou a inflação para baixo do piso calculado inicialmente pelo Governo Federal em 2017.